quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Craque dentro e fora de campo

Leonardo Nascimento de Araújo ou simplesmente Leonardo, sempre foi tido como jogador diferenciado, não só pelo seu estilo de jogo (lateral esquerdo, técnico habilidoso), mas também por sua postura fora dos gramados e por seu intelecto diferenciado. 
Começou sua carreira no final da década de 1980 pelo Flamengo aonde conquistou o Brasileiro de 1987 e a Copa do Brasil de 1990 e teve passagens memoráveis e vitoriosas no São Paulo aonde conquistou mais um título do Campeonato Brasileiro em 1991 e o Mundial de 1993 (Leonardo saiu do tricolor no final de 1991 e voltou só em 1993 a tempo do torneio de Tóquio) e no Milan aonde ganhou muitos títulos entre eles a Chapions League 2002-2003. Teve passagens em outros clubes como europeus como PSG e Valência.
O auge como atleta  foi em 1994 quando conquistou a Copa do Mundo da FIFA pela Seleção Brasileira, torneio também que passou por um fato inusitado, quando em uma partida das 8ª de finais atingiu o jogador  Norte Americano Tob Ramos com uma cotovelada e foi suspenso do Mundial.
Porém Léo, chamou a atenção como dirigente atuando pelo Milan e PSG. Demonstrou todo o seu conhecimento diferenciado numa entrevista ao canal fechado SporTV no programa Bem Amigos! que vai ao ar todas as Segundas á noite. Leonardo falou o porque de o nosso futebol está tão distante dos demais centros futebolísticos importantes do mundo
Veja alguns trechos da reportagem:
  • Futebol brasileiro como produto: "É um produto que não vende, a marca Brasileirão não tem como definido  o Campeonato Brasileiro lá fora, pois brasileirão pode ser um brasileiro grande ou alto, ao contrário de Bundes Liga (Campeonato Alemão de Futebol), ou NBA (Liga Nacional de Basquete Americano), quando citados todos já sabem que se tratam das ligas nacionais... o  futebol brasileiro não é visto por ninguém no exterior".
  • Clubes Brasileiros não tem sócios acionistas, investidores ou até mesmo proprietários: "Clubes como o Bayern de Munique, aonde a Audi não é só patrocinadora e sim uma sociedade acionista, ou Real Madrid que tem 15 patrocinadores, Milan aonde o seu proprietário é parte do governo italiano e dono de uma emissora de televisão, Internazionale em que seu proprietário é dono de empresa petrolífera..

    Com argumentos  como esses, Leonardo mostrou o quanto nosso futebol está distante em termos econômicos, mesmo nosso país sendo a sexta economia mundial, mas não sabe se vender como produto, com isso nunca deixaremos de ser exportadores, e dificilmente voltaremos a protagonizar.
    confira mais trechos no link http://sportv.globo.com/site/programas/bem-amigos/noticia/2014/08/campeonato-e-um-produto-e-cbf-nao-sabe-promove-lo-diz-leonardo.html

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